Entenda os principais fatores que fazem o preço da energia subir no Brasil | Imagem: Freepik

Nos últimos anos, consumidores de todo o país têm sentido no bolso o peso da conta de luz. Mesmo sem grandes mudanças nos hábitos de consumo, o valor mensal parece crescer. Mas afinal, por que a energia está tão cara?

O primeiro fator é a estrutura do setor elétrico brasileiro, fortemente impactada por custos de geração, encargos e tributos. Mesmo com boa parte da energia gerada por hidrelétricas, a matriz energética nacional precisa de fontes complementares, como termelétricas, em períodos de seca. Essas usinas são mais caras e, quando acionadas, encarecem a tarifa final.

Além disso, o sistema de bandeiras tarifárias repassa diretamente ao consumidor os custos extras da geração. Se há escassez hídrica ou alta demanda, o valor da energia sobe, e a conta acompanha. Outro ponto que pesa são os encargos setoriais: taxas e subsídios embutidos na tarifa, destinados a manter o funcionamento e a expansão do setor. Tudo isso vem somado a impostos estaduais e federais, que podem representar quase metade da conta.

Por fim, há os custos de distribuição, a rede que leva a energia até casas e empresas. Essa estrutura precisa de manutenção constante, o que também reflete na tarifa.

Diante desse cenário, muitos consumidores têm buscado alternativas para reduzir gastos sem abrir mão do conforto ou da operação do negócio. Uma dessas soluções é a geração distribuída, modelo que permite usar a energia gerada por fontes renováveis em outras localidades e receber créditos diretamente na conta.

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